quarta-feira, dezembro 11, 2013

Conta-me quem tu és e serei tua;
Abraça-me e leva-me no teu mundo de sonhos e ocultos;
Envolve-me em ti.

Carinhos aprisionados por um medo fugaz;
Correntes tão reais que lhes sinto o cheiro metálico;
Olhar esquecido em memorias distantes;
Sonhos de noites inquietantes remanescentes.

Envolve-me e respirarei de novo.

sexta-feira, janeiro 07, 2011

sexta-feira, outubro 29, 2010

Mais uma daquelas escritas

Apetece-me dizer.
Apetece-me dizer que te quero.
Oferecer-me a ti sendo tu a minha troca.

Apetecia-me levar-te para o meu mundo sem medos e partilha-lo contigo.

Dos sonhos crescem os desejos evoluindo para os pensamentos refugiando-se na sombra do silêncio.

quinta-feira, outubro 28, 2010

Supressão de emoções,
sorrisos cobertos por olhares distantes,
olhares ofegantes por de trás de véus inquietantes,
toques desejados em imaginações incertas.

Uma vontade de entrega sem direito, sem tempo. 

segunda-feira, setembro 27, 2010

Because change is basically the only constant in science- Energy, matter… It’s always changing. Morphing, merging, growing, dying, it’s the way people try not to change that is unnatural. The way we cling to the way things were instead of letting them be what they are. The way we cling to old memories instead of forming new ones. The way we insist on believing despite every scientific indication that anything in this life time is permanent. Change is constant. How we experience change, that’s up to us. It can feel like death or it can feel like a second chance at life. If we open our fingers, loosen our grips, go with it, it can feel like pure adrenalin. Like at any moment we can have another chance at life. Like at any moment we can be born all over again. 

Greys Anatomy

sábado, setembro 25, 2010

Gostava de conseguir acreditar em algo.

quarta-feira, setembro 22, 2010

segunda-feira, setembro 20, 2010

O paradoxo da liberdade

Estaremos nós preparados para viver a solidão?

Está muito na moda sermos independentes e livres; os laços afectivos dão trabalho, portanto, o que é giro é ter uma relação aberta, sem nome, sem estatuto, sem obrigações...

Conheço algumas pessoas que se enganam desta maneira, inclusive, dizem que “o que está a dar” é ter romances com pessoas comprometidas, “assim não chateiam” dizem elas...

Estes seres ludibriam-se com estas formas de pensamento que só denota insegurança, medo, um terrível medo de se envolverem e de virem a sofrer.

Serão traumas de infância? Pode ser, mas há quem tenha tido vidas difíceis e consiga superar. Não, é claramente uma opção de vida.

A (tão desejada e incompreendida) liberdade sempre foi, e sempre será, irmã da solidão. A primeira vez que me apercebei disto fiquei em choque, porque é tão verdadeiro este aforismo. Estaremos nós preparados para viver a solidão?

Ora bem, solidão... Um facto é verdade, só sente solidão quem ainda não fez o seu trabalho interno de crescimento, porque quem já o fez não sente tal peso.

Quem já o fez sente-se bem sozinho ou acompanhado. Sente-se preenchido estando só ou não. Todos um dia chegaremos aqui a este estágio, sem dúvida.

Mas a grande maioria de nós está longe de estar neste patamar. A grande maioria de nós ainda precisa do outro para se sentir completo – outra mentira que nós inventámos, porque nós, em termos espirituais, não precisamos de ninguém.

Podemos estar acompanhados e estarmos bem, mas precisar, depender, ter apegos, não faz parte da alma de um ser superior. Isto não quer dizer isolamento, nem pensar! Nós somos “bichos sociais” e devemos ser. Só assim aprendemos. Só com as experiências quotidianas evoluímos, desengane-se quem ache o contrário!

Não será necessário parar para pensar acerca do que queremos? É claro que queremos ser felizes, é óbvio! Então, porque não somos? Muitos é porque as circunstâncias não são favoráveis, as pessoas certas não aparecem, outros é porque dá trabalho um divórcio - para além de perderem status, perdem os bens, etc. -, mas outros não são porque não querem laços, compromissos, acham que são amarras, mas há lá coisa melhor que nos sentirmos próximos da pessoa que gostamos/admiramos?!

É tão bom namorar, dar mimos, receber mimos, partilhar… acordar ao lado da pessoa que nos faz brilhar os olhos? Será que as “one-night stand” trazem esta alegria e plenitude?

Estragamos tudo com pensamentos do género “e se isto acaba?”; “ele/a vai partir-me o coração!”, “Será que estou à altura dela/e?” QUE ESTUPIDEZ! Que falta de auto-estima!

Quando acabar o relacionamento, acabou! Tudo acaba! Tudo nasce, cresce e morre! Bom, a maneira como morre convém que seja com dignidade, mas senão for ficamos de bem com a nossa consciência!

Há que viver tudo, seja em que área for, com intensidade, senão a vida é uma seca! Nós temos que pensar que um dia destes a vida acaba. A qualquer momento isso pode acontecer, então vamos lá VIVER e não jibóiar!

Arrastamo-nos pela vida sem entusiasmo, sem sal! Somos velhos precocemente… Mas, se pensarmos e se conversarmos com gente mais velha, o que ouvimos é um lamentar profundo por não terem vivido mais, por não terem aproveitado as oportunidades e desafios que a vida lhes propões… mas aí, já é tarde… Será que é assim que nos vamos querer sentir daqui a 20/30/40 anos?

Vera Xavier